quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre a previsibilidade das coisas.

Nesta semana, uma amiga disse-me, um tanto quanto insatisfeita, que uma conhecida a tinha chamado de "previsível". Não sei o que estalou em mim, mas pensei: oras, por que esta mania que temos de acharmo que ser imprevisível é bom e que a previsibilidade é algo que deve ser alijado?

Imagino como deve ser cansativo e até mesmo frustrante conviver diariamente com pessoas as quais não sabemos que reação terão frente às situações impostas pela vida. Todos os meus grandes amigos são previsíveis. Pelo menos para mim. Assim como tenho certeza de que sou previsível para eles.

Entenda, ser previsível não é ser rotineiro ou talvez, como muitos pensam, insosso. Ao contrário, a previsibilidade daqueles que amamos é a prova de que os conhecemos. Claro que, em alguns momentos, todos teremos atitudes intempestivas ou mesmo uma mudaça. Mas como é bom quando eu sei que, ao dar uma única rosa branca para a Louise ela irá sorrir e filosofar sobre a importância daquele presente; ou mesmo ao levar palavras cruzadas para Aline era irá se alegrar e fazer com gosto; ou saber que Taissa precisa de um tempo maior para deglutir as situações e o Ricardo saberá sempre me dizer aquela palavra necessária e me receber com aquele sorriso peculiar.

E tantos outros gestos tantas outras falas. Ser uma pessoa que ninguém sabe como vai reagir nem sempre é sinônimo de qualidade.

O mistério não reside no imprevisível.
Não pelo menos para mim.

Um comentário:

Unknown disse...

O filhota... se decide que "vô ou não Vô" de blogs são esses, rs. Ah, importa o conteúdo do outro para esse, p/ você não ter que ficar digitando tudo de novo... bjão.

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